"Tínhamos progredido desde os dias em que as mulheres não podiam ir a lugar algum ou fazer qualquer coisa sem a aprovação do marido, mas a triste verdade era que nosso valor ainda estava ligado à nossa capacidade de conseguir um parceiro, pelo menos aos olhos da sociedade.O número de vezes que as pessoas me perguntavam por que eu ainda não tinha namorado era prova disso. Como se estar solteira fosse um problema que eu precisava resolver em vez de uma escolha que eu tinha feito. Como se minha falta de um parceiro de alguma forma significasse que eu estava carente de alguma forma." - Stella, pág. 66.
"As amizades adultas exigiam trabalho e esforço consciente para serem mantidas, mas as que ficavam eram as que mais importavam." - Stella, pág. 92
"Qualquer relacionamento romântico estava fora da norma para mim. Eu não era contra namorar, eu só... não estava interessada. Eu gostava da ideia disso. Quando lia um livro de romance, assistia a uma cena romântica ou via casais fofos no jantar, um anseio por algo semelhante puxava minhas entranhas. Mas uma vez que o livro ou filme acabava e eu voltava a entrar na luz brilhante da realidade, o desejo desaparecia. Romantizar o amor era fácil. Apaixonar-se era mais difícil, especialmente quando em meus relacionamentos anteriores faltava... algo. Algum tipo de conexão emocional que faria valer a pena o risco de se apaixonar. Além disso, eu tinha me acostumado a ser solteira e duvidava que a realidade do amor pudesse corresponder às minhas fantasias, então nem tentava." -Stella, pág. 146-147.
"Todo mundo estava começando novos capítulos de suas vidas enquanto eu estava presa no prólogo, esperando que minha história fosse contada." - Stella, págs. 150.
"Eu acreditava firmemente que, se alguém lhe mostrava quem era, melhor acreditar. [...] O dia em que as pessoas pararem de pensar que poderiam mudar alguém que não queria ser mudado seria o dia em que menos corações se partiriam." - Stella, pág. 339.
"Desejei poder guardá-lo, mas sempre desejei coisas que não podia ter. Amor. Afeição. Valor. Algo profundo e incondicional que eu poderia chamar de meu." - Stella, pág. 357.
"Eu estava acostumada a ficar sozinha. Mesmo quando eu estava cercada por pessoas, uma parte de mim se isolava até que eu sentia como se estivesse assistindo a um filme da minha vida em vez de vivê-lo. Eu nunca tinha pertencido a alguém, nem alguém jamais pertenceu a mim. A ideia era igualmente emocionante e aterrorizante." - Stella, pág. 511